A notícia mais recente em relação ao Estádio Nacional de Tóquio diz respeito a Kengo Kuma e sua resposta contra as alegações de Zaha Hadid sobre as "similaridades" dos dois projetos, insistindo que seu "conceito é completamente diferente". Segundo o Architects' Journal, o arquiteto japonês concorda que há algumas similaridades naturais devido à legislação e ao entorno, no entanto, o projeto e conceito atuis são radicalmente diferentes.
"Acredito que o projeto de Zaha Hadid era excelente, com uma forma única que demonstrava sua filosofia", comentou Kuma em uma conferência de imprensa. "Quando consideramos que o projeto está sendo criado no mesmo terreno, com as mesmas diretrizes e sob a mesma legislação, é natural e quase automático que surgirão algumas similaridades."
"E apesar dos detalhes técnicos serem similares, o conceito e o projeto são completamente diferentes", acrescentou.
Desde a notícia de que a proposta de Kuma seria construída, Zaha Hadid se mostrou preocupada com similaridades na "estrutura, layout e diversos elementos" de ambos os projetos, sobretudo com um elemento desenvolvido pelo software de Zaha que identifica o melhor ponto focal para os 80 mil lugares dos estádio. Na proposta de Kuma este elemento está deslocado pouco mais de um centímetro da posição em que se encontrava na proposta de Hadid, o que pode levantar suspeitas de que o arquiteto tomou emprestado este elemento do projeto anterior da arquiteta.
"Se você observar os projetos de Zaha Hadid e o meu, terá impressões muito diferentes do edifício."
"A razão para isto é que no projeto de Hadid você vê o público separado em dois lados que sobem. Mas em nosso projeto tentamos manter a arquibancada o mais baixo possível", continuou Kuma.
"Outro aspecto que é similar são os detalhes das fileiras de assentos. No entanto, segundo o órgão responsável pela prevenção de incêndios em Tóquio, isto é muito comum. Apenas poucos layouts são permitidos com essas limitações", comentou Kuma
Hadid está movendo uma ação legal contra o Conselho Desportivo do Japão por reter o pagamento até que ZHA assine um autorização de direitos autorais.
Via AJ e The Telegraph